O filme é uma ode ao balé com momentos de pura poesia.
Altman, que se dizia pouco conhecedor dessa arte, penetra fundo em seu mundo. Mostra o esqueleto, os ossos do ofício, por assim dizer, e viaja pelo seu glamour.
O trabalho duro, diário e a solidão do bailarino são retratados com veracidade. Neve Campbell é uma surpreendente revelação como exímia bailarina.
Ela co-produziu o filme com Altman e a estória é sua. Se bem que não podemos dizer que há uma estória, pois mais parece um documentário da companhia de Chicago.
O que importa é que somos levados a um mundo à parte, onde o instrumento do artista é o próprio corpo que tem que estar afinadíssimo para a performance.
E não falamos aqui de um culto ao corpo como quem vai à academia em busca de estética, pelo contrário, é tudo por amor à arte. Como diz o título em português, são corpos com alma.
Há uma apresentação ao ar livre debaixo de uma tempestade, um pas de deux, que é de arrasar.
Mery
domingo, 31 de agosto de 2008
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